Por que ir ao pesqueiro?

Com excelente infraestrutura e muitos peixes à disposição, os pesqueiros já se tornaram a primeira opção para um momento de lazer de muita gente

Ir ao pesqueiro deixou de ser apenas mais uma alternativa e passou a ser a primeira opção. Isso porque os fãs colocam uma tralha leve no carro e partem em busca da diversão com redondos, tilápias, piaus, peixes de ouro e em alguns locais, dourados, com a maior facilidade e pouco tempo de deslocamento.

Muitos locais permitem a prática do pesque e solte, o que deixa a atividade muito divertida e até mesmo mais competitiva se entre parceiros existir a aposta de quem pega o maior.

Grandes exemplares de tambaqui vivem em pesqueiros do Brasil inteiro
Redondos

Para quem pretende fisgar um grande redondo, os pacus, tambaquis e tambacus, a dica é levar variedades de iscas. Mesmo que o pesqueiro oferecer alguma isca (salsicha e massa são as mais comuns) não deixe de preparar algo diferente, como ração de cachorro, fígado de boi, caranguejos e queijo. Os redondos também se alimentam das “frutas” que caem das árvores que fazem a sombra das represas. Caso o pesqueiro não ache ruim utilizá-las como isca,  é uma ótima alternativa. Se a pretensão for de usar iscas artificiais, as miçangas são as menos agressivas para os redondos, por não terem garatéias. Neste caso, use bóia. No girador dela, coloque de um lado a linha principal e do outro a pernada, para que o girador cumpra bem o seu papel. 

Tilápias

A captura das tilápias normalmente é feita com as varas de mão. Neste caso, a minhoca, isca universal, pode ser infalível, assim como as massas distribuídas pelos próprios pesqueiros. Procure saber se é permitido, e ceve o seu ponto escolhido com pequenos pedaços de pão ou ração de peixe. Em poucos minutos, um cardume irá se juntar e as ações serão garantidas. 

As tilápias são ariscas e exigem muita habilidade do pescador para serem fisgadas
Peixes de couro

Fisgar pintados, cacharas e em alguns pesqueiros pirararas é o sonho de consumo de muitos pescadores. Para isso, a preparação deve acontecer com antecedência. Não deixe de levar tuviras, minhocas e até mesmo lambaris vivos. Salsichas também são muito atraentes, desde que os pedaços colocados no anzol sejam grandes. Nesta pescaria é preciso muitas vezes ter paciência e perseverança, pois os peixes de couros costumam ser mais “malandros” e nativos que os seus vizinhos redondos. Não se assuste se você fisgar um pequeno piauçu e de repente ele for engolido por um pintado… Oportunistas, os peixes de couro podem ser fisgados com pequenos exemplares que dividem a moradia das represas dos pesqueiros com eles. Por isso, aquelas “tilapinhas” e “lambarizinhos” podem ser muito úteis. 

Os bagres, muitas vezes, exigem uma tralha bastante reforçada
Dicas gerais:

– Amassar bem as fisgas dos anzóis;

– Não usar garatéias;

– Evitar o uso de alicates pega-peixe, usando sempre um puçá.

 – Caso queira pesar seu troféu, usar o gancho da balança direto no puçá;- Nunca coloque o pé no peixe para dominá-lo; 

 – Fotografar de modo rápido e seguro;- Caso o peixe engula o anzol, cortar a linha rente à sua boca;

– Não levantar os peixes de couro pelo rabo;

– As guelras são partes delicadas do peixe. Em hipótese alguma coloque os dedos ou as mãos nas guelras, pois se elas sangrarem o peixe irá morrer.