Cota zero do pescado facilita trabalho da Polícia, sugere coronel

A lógica é simples: se alguém transportar o peixe já cometerá a infração, porque a cota…é zero!

Por Lielson Tiozzo

A possível cota zero do pescado em Mato Grosso do Sul irá facilitar o trabalho da Polícia Militar Ambiental. Pelo menos é o que sugere o tenente-coronel Ednilson Queiroz, em contato com a reportagem da Pesca & Companhia. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu que, por meio de decreto, deve implantar a medida ainda em fevereiro.

“De fato, fica até melhor. Porque, caso a medida realmente acabe aprovada, se o pescador possuir peixe morto, já cometerá uma infração. A cota é zero!”, aponta Queiroz.

Com a regulamentação ainda vigente, os policiais ficam encarregados de verificar se o pescador primeiro possui a licença do Imasul. Depois deve certificar de que cada licenciado transporta a quantidade permitida de 10 kg, mais um exemplar e cinco piranhas.

Agentes da Polícia Militar Ambiental em Mato Grosso do Sul podem ter a tarefa “simplificada”, segundo comandante

Por enquanto, não há uma diretriz de como a Polícia Ambiental deve atuar. Nem, tampouco, a promessa de que o efetivo receberá mais embarcações e recursos para atuar.

Um detalhe deve ser levado em consideração. Ainda que seja “cota zero”, o governador prometeu que haverá um limite para consumo de peixes pescados no local da pescaria. Ou seja, quem quiser deverá fazer o consumo na pousada, no barco hotel ou “no barranco”, desde que cumpra a quantidade autorizada.