A seguir enumeramos algumas para você evitar o famoso problema
A cabeleira acontece basicamente quando o pescador não consegue parar a saída de linha quando a isca toca a água. Ou na hora em que o carretel gira mais rápido do que a linha consegue sair da carretilha.
Para a primeira situação, o pescador precisará de treino para colocar o polegar no momento certo em que a isca atingir o seu objetivo.
Agora, para ajudar o pescador a controlar a velocidade do carretel, a carretilha foi dotada de freio mecânico e outros auxiliares, como o magnético e o centrifugo auxiliar.
Uma boa forma de regulagem é, na hora da pescaria, deixar a vara montada com a isca paralela ao chão e ajustar o freio de eixo de modo que a isca desça lentamente com o próprio peso. Faça a isca descer até encostar no solo, quando o carretel deverá parar de girar sozinho.
Antes de arremessar, deixe o freio magnético ou centrífugo em um ajuste médio. Comece a arremessar e, conforme aumentar a intimidade com o material, diminua ou aumente a intensidade.
Vale lembrar que em algumas situações o pescador poderá já estar com o magnético ou centrifugo mais apertado como quando está ventando ou o pescador está usando uma isca pouco aerodinâmica, pois são situações em que se perde a velocidade, mas o carretel continua girando.
Mas se mesmo com todo esse ajuste não foi possível evitar a cabeleira, para desfazer é preciso um trabalho de paciência. Comece puxando a linha devagar, pois se ela tiver presa e você forçar vai formar um ponto de ruptura.
Se ao tentar retirar não conseguir desmanchar o emaranhado, trave totalmente a fricção. Em seguida, apóie o polegar sobre o carretel com força e comece a girar a manivela para apertar as voltas de linha soltas embaixo da cabeleira.
Após recolher o excesso, destrave o carretel e retire a linha excedente até o momento em que ela travar. Repita a operação anterior até soltar toda a linha.
Se mesmo assim não for possível eliminar a cabeleira, a única solução é a tesoura e cortá-la e colocar linha nova na carretilha.
