O pescador não deve escolher um nó apenas porque “parece difícil” e vai impressionar os demais
Por Alex Koike
Procuro escolher os meus nós de pesca com base em três fatores: resistência, forma e facilidade ou rapidez para fazê-lo.
Todo bom nó deve ser resistente, para aguentar os impactos de uma pegada mais violenta do peixe, ter um formato para que não atrapalhe nos arremessos ou que possa reter sujeira (como pedaços de vegetação), e ser pratico para confeccioná-lo em qualquer situação, especialmente dentro do barco e com ele balançando.
Por isso, para fazer a emenda da linha multi com o líder de monofilamento, costumava usar o Midnight, que é fácil de fazer e não aperta os dedos como o nó SF. Recentemente passei a fazer o nó usando aparelho específico, o JM PR knot, que agiliza incrível- mente a confecção dos nós e deixa ainda um acabamento impecável.
Além desse, uso também o tradicional Albright, pois ainda emprego a linha de monofilamento e o fluorcarbono em muitas pescarias.
Para prender os acessórios terminais, como anzóis e snaps, gosto do nó Único, que é bastante simples e pode ser usado praticamente em qualquer situação.
Outra vantagem dele é que você pode usá-lo apertado no pitão ou olho do anzol, como formando uma laçada, muito bom para deixar as iscas de fly soltas ou com iscas artificiais sem o snap.