Como funciona a técnica da “batidinha” para pescaria de traíra

Com o emprego de um material bem simples, é possível atrair a espécie

Por Alexandre Olo

Atrair a traíra pela provocação. Esta é a função da pescaria na batidinha. Este é o motivo da linha mais curta e a ausência da boia. Podemos usar uma vara de bambu, sem problemas.

Nessa técnica, além do encastoado, podemos usar um chumbinho que irá servir para provocar ou chamar a atenção da traíra toda vez em que ele bater na água. As iscas que costumam dar melhor resultado são os filezinhos e as minhocas.

Para começar, escolhemos um local e deixamos a isca descer até tocar no chão. Esperamos um pouco e, se não houver ação, subimos e descemos lentamente mais algumas vezes. Essa operação deve ser repetida até o ataque, pois, se o peixe estiver por ali, isso deve aguçar seu instinto predador, até que ele não resiste e abocanha a isca. Se não obtivermos ação dentro de duas ou três tentativas, trocamos de ponto até encontrarmos o peixe que procuramos.

A dica nessa técnica é explorar todos os locais possíveis, desde partes bem rasas até espaços vagos entre vegetações da beira do lago, pois no geral são nesses locais que costumam acontecer as ações.

Para terminar, também devemos dizer que os melhores horários do dia para a pesca da traíra são no início da manhã e no finalzinho da tarde. A pescaria noturna pode ser também muito produtiva, devido aos hábitos noturnos desse peixe.

A traíra costuma atacar quando é bem provocada pelo pescador