Operação coloca 300 policiais para conter pesca predatória no Carnaval

Pesca segue fechada durante o Feriadão por conta piracema em MS, mas apenas na calha do Rio Paraguai, e em duas cidades, o pesque-e-solte estará liberado

Por Lielson Tiozzo

A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul começa nesta sexta-feira, 21, a “Operação Carnaval”. Mais de 300 policiais estarão espalhados em pontos estratégicos do estado para coibir a pesca predatória nos dias de Feriado.

A pesca está fechada até o final do mês por conta da piracema. Apenas a modalidade “pesque-e-solte” está liberada na calha do Rio Paraguai, em Corumbá (MS) e em Porto Murtinho (MS), desde 1º de fevereiro.

A PMA alerta também que nos locais onde a pesca está permitida será exigida a Licença de Pesca emitida pelo IMASUL. Pescar sem este documento não é um crime ambiental, porém o infrator está sujeito à multa (de até R$ 10 mil) e a ter todo o equipamento apreendido.

Já para quem for flagrado abatendo os peixes, além do crime de pesca predatória, a multa é salgada: varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais de R$ 20 por quilo do pescado irregular. O abate do dourado é proibido. Um exemplar flagrado no isopor tem uma multa que começa em R$ 2 mil.

“Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, bem como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras”, adverte a PMA.

A Licença de Pesca será exigida para quem for pescar na região; ausência do documento implica em multa