Pescaria de lambaris com iscas artificiais

O lambari tem porte pequeno, mas é um predador voraz e presente em muitos rios e lagos do Brasil. Que tal tentar capturar a espécie com isca artificial?

Por Pepe Mélega

Numa recente viagem a Curitiba (PR) pude acompanhar o amigo Edson Deconto em uma pescaria de lambaris com iscas artificiais.

Em nossas baías hidrográficas temos aproximadamente 300 tipos diferentes. Os mais conhecidos é o tambiú (aquele de rabo amarelo) e o açu (do rabo vermelho que pode passar de 25 cm de comprimento). No local onde fomos, o mais comum é o de rabo amarelo, que podem chegar as 15 cm.

Para realizar essa pescaria, nosso destino foi o Rio Iguaçu. Para ser mais preciso em Foz do Jordão (PR), um local cinematográfico com muito lambari a disposição.

O grupo foi formado por mim, Edson e seu filho Guilherme. Saímos da cidade de Curitiba e seguimos pela PR 277 por aproximadamente 350 km até chegar ao destino.

O encontro aconteceria na Pousada e Pesqueiro das Palmeiras e a ideia era testar a segunda geração dos spinner lambaris, que agora vem hélice injetado de plástico. Outro excelente motivo para estar lá foi para desfrutar da excelente costela de chão preparada pelos amigos da Turma do Choma.

Conceito e uso

A isca artificial para lambari é simples de ser trabalhada. Ela foi idealizada para ser recolhida, após o arremesso.

Nesse caso, vale a pena experimentar o recolhimento em velocidade diferentes, adequando da melhor forma para o comportamento do peixe no dia.

Por ser uma artificial muito leve, o recomendável é empregar uma boia de arremesso para fazer os lançamentos. No, o acessório está disponível em três tamanhos.

A número 1 é indicada para utilizar com molinete e a 2 e a 3 se adaptam bem para os conjuntos com carretilha. Recomendo o emprego de varas mais longas, acima de 6’, para linhas de até 10 lb e com molinetes ou carretilhas especiais para lançar pesos leves.

Nessa pescaria eu usei uma Major Craft modeloenke de 6’7”, indicada para linhas de 4 a 8 lb com um molinete Penn Batlle II 1000 abastecido com multifilamento de 20 lb e, nela, uma boia de arremesso número 1. Na outra extremidade da boia atei um monofilamento de náilon de 0,16 mm de aproximadamente 1,5 m e na ponta amarrei a isca usando o nó único.

A intenção ao usar uma vara mais longa é de facilitar os arremessas com o chicote mais longo – detalhes que faz a diferença, pois se a artificial fica próxima da boia, os ataques diminuem.

A íntegra desta reportagem você confere na Edição 301 da Pesca & Companhia!