Cinco dicas de chicote de pesca

Confira os melhores macetes para que você possa fazer corretamente este item importante

Item importantíssimo na pesca com iscas naturais, o chicote de pesca pode ser definido como um conjunto de peças terminais, como anzóis e pesos, unidos a linha principal por meio de um girador.  Se trata de uma espécie de líder. Porém, este é um líder muito mais sofisticado, por fazer a apresentação da isca de forma mais natural possível ao peixe.

Esta montagem normalmente usada para a pesca de fundo nem sempre recebe a devida atenção do pescador. Eles devem variar de acordo com a espécie que se pretende capturar. Por isso, leve em conta as iscas, os aspectos geográficos e outros fatores como a visibilidade da água.

Sabendo dessa importante característica, o portal Pesca & Companhiaselecionou alguns chicotes para enfrentar a maioria das espécies brasileiras.

O chicote é sempre empregado quando o pescador usa isca natural 

Chicote universal 

Podemos definir este modelo como básico e que dá origem a diversas montagens. Destaque: pode ser usado tanto com iscas vivas como mortas e em praticamente qualquer situação ou espécie pega no fundo. Para montá-lo basta peso oliva ou redondo, girador, linha de diâmetro mais grosso que a linha principal e anzol. Caso seja necessário, use encastoado para espécies que possuam dentição.

Chicote paloma ou mineiro 

Ideal para piaparas, pacus e piavuçus, usando a técnica especial em que a isca é solta dentro de copinhos, um dos seus segredosé o peso que vai ser usado. Por este motivo, o pescador deve efetuar várias trocas até achar o mais indicado. Mas é bom lembrar que ele deve tender sempre para o leve.

Chicote de anzol duplo 

Deve ter uma pernada de 5 m de náilon ou fluorcarbono de 130 lb e nela pernada ficam presos dois anzóis, um na boca da isca e outro nas costas. Esse método é usado, pois muitas vezes as iscas usadas são grandes (acima de 3 kg) e os dois anzóis aumentam as chances de que um deles pegue na boca do olho-de-boi. Nessa pernada uma chumbada é presa com uma linha fina diretamente na primeira argola do girador rolamentado.

Chicotilho 

Este é um chicote especial com “iscas artificial” para a pesca do curimbatá. Para fazer esta montagem são usados três anzóis maruseigo nº18. Use linha monofilamento ou fluorcarbon 0,50 mm, fita veda rosca, lantejoula prata e vermelha (pequenas para entrar com pressão no anzol), canutilhos e lantejoulas amarelas, brancas e vermelhas. Tenha também girador, stop (borracha que não deixa a chumbada bater no nó do girador) e chumbo oliva redondo.

Chicote com cevador

Este tipo é mais indicado para curimbatás. No entanto, pode ser usado para diversas espécies, uma delas é o pacu. O cevador poderá ser abastecido com milho cozido apenas e usar o próprio milho de isca.  Para montar, coloque o cevador na linha principal e depois coloque o peso e amarre no girador. Em seguida, prenda uma pernada de 50 cm no máximo com dois anzóis, um de costas para o outro.

Lembre-se de prestar bastante atenção nos nós empregados nos chicotes