Nem o risco de contágio pelo Covid-19 evita a pesca predatória nos rios de Mato Grosso do Sul

Por Alex Koike

Quem pensa que a pesca ilegal daria um tempo em tempos de Covid-19 está enganado. A Polícia Militar Ambiental multou pescadores por crime ambiental no último final de semana de junho.

Três turistas de Minas Gerais foram multados após tentarem sair de Coxim, com quantidade de peixes acima da cota permitida.

Os policiais verificaram que havia 80 exemplares, entre eles jurupoca, piau, jurupensém, mandi, piraputanga – sendo uma abaixo de medida-, que totalizaram 26 kg.

Em sua defesa, os pescadores, afirmaram não saber da existência da cota .Eles responderão por crime ambiental de pesca e transporte de produto da pesca predatória.

A pena é de um a três anos de detenção, mais a multa de R$ 1.220,00 cada. O pescado será doado para instituições filantrópicas depois de periciado.

Mais casos

Durante fiscalizações nos rios Paraná e Sucuriú, na região de Três Lagoas, os policiais autuaram três pescadores por pesca ilegal.

Durante os trabalhos, as equipes também cortaram e retiraram dos rios 18 anzóis de galho e um espinhel com 30 anzóis. Os proprietários dos apetrechos ilegais não foram localizados.

Já em Rio Brilhante, dois homens foram presos por pesca predatória e porte ilegal de arma. Um deles estava em uma embarcação atracada à margem do rio, e assim que viu os policiais, começou a jogar os peixes na água.

Na mesma região, algumas horas depois, outra equipe prendeu um homem também por pesca predatória e por porte ilegal de arma.

Em seu acampamento foram encontradas duas redes de pesca, duas tarrafas, uma fisga , além de pescado acima da cota permitida e um curimbatá abaixo do tamanho mínimo de captura.