Cinco regras para fisgar mais com as iscas naturais

Detalhes como qual tipo de anzol usar e como utilizar, cuidado ao prender a isca no anzol podem fazer muita diferença

Por Alex Koike

Utilizar iscas naturais pode parece ser simples, mas existem detalhes que fazem bastante diferença no sucesso dessa pescaria.

Pensando nisso, listamos cinco “regras” que vão contribuir bastante para as suas fisgadas, confira:

1º Pesque com isca viva ou a mais fresca possível

Ninguém quer comer algo estragado, inclusive os peixes. Por isso, use as iscas frescas, que ainda mantenha os fluídos corporais, pois eles ajudam a atrair o peixe.

Evite iscas apodrecidas ou azedas. Mas, lembre-se: em alguns casos elas fazem sucesso como os grãos para piaparas.

O mesmo vale para as iscas salgadas – use apenas em último caso para conservá-la.

Iscas capturadas durante a pescaria costumam render boas fisgadas

2º A escolha do anzol é fundamental

O formato da boca dos peixes é diferente, por isso procure por um anzol que se adapte a espécie que está tentando capturar.

Existem diversos modelos de anzois e eles mudam conforme o tipo de isca, por exemplo, os modelos do tipo shinner ou wide gap – normalmente usados para camarão vivo e pequenos peixes, possuem arame mais fino para que a isca se mantenha viva por mais tempo.

Usar anzois muito grandes ou pequenos também podem atrapalhar.

3º Cuidado ao iscar

Muitos pescadores se preocupam em esconder os anzois demais dentro da isca. Porém, dependendo da sua consistência, tamanho do anzol e a boca do peixe, isso pode ser um erro.

A ponta bem escondida muita vezes vai deixar a tarefa de fisgar mais difícil. Por este motivo, em algumas situações, vale deixar a ponta totalmente exposta.

Com o pedaço de peixe ocupando boa parte da curvatura do anzol, o pescador pode ter problemas na hora de fisgar

4º Use com moderação

O uso de fio elástico é muito comum para evitar que iscas macias demais saiam do anzol com facilidade na hora do arremesso ou no momento que o peie ataca. Mas cuidado para não usar em excesso e deixar a sua isca emborrachada.

Isso pode mascarar o cheiro e a textura da isca. E se o peixe perceber que algo está estranho, vai soltá-la rapidamente.

5º Não é artificial, mas vale movimentar

Muitos pescadores arremessam a isca e a deixam lá por horas parada, esperando algum sinal de peixe.

Em algumas situações, vale a pena movimentar depois de uns 15 minutos de espera. Assim como na rodadinha, em que a corrente leva a isca até o peixe, em algumas situações você terá que procurar o animal.

Arraste a isca por um metro e meio ou dois e a deixa repousar novamente. Essa movimentação pode despertar a atenção do peixe ou ainda ir levando até o encontro de algum exemplar.

Apenas tome cuidado para não movimentar demais em áreas com muitas estruturas, para evitar o enrosco