Você na Pesca & Companhia: pescarias que formaram o Grupo Pantanal

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O pescador, ao viver o assombro de tudo o que encanta, aumenta o que vê, e nisso está a grandeza de sua alma. Aos pescadores, dizem, cabe a missão de alegrar os seus amigos e a nós, do Grupo Pantanal, realizar a proeza de estarmos entre amigos de profissão e desvendarmos os prazeres de belas pescarias.

O ano? Bem, era 1978. Vai Longe….É como na canção que diz. “Que a vida é trem-bala parceiro, e a gente é só passageiro prestes a partir.” E partiríamos embarcando no “Velho Trem”, rumo ao Pantanal levando na bagagem nossa juventude e o direito de fazermos descobertas. Número do bilhete? Não importava, a alegria era tanta que qualquer cabine estava liberada para darmos vazão aos nossos sonhos.

E lá estavam Levi Lenoti, Gimenes, Fantini, Colombo, Renato, Isaias, Denis, Bedusch, Tech, Toninho, Binho, Benê, Pedro e Eu. Reza a lenda que amigos são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos. E se há algo que nos deixa muito confortáveis é sermos bem recebidos lá do outro lado da ponte. E lá sempre esteve nosso amigo Murilo.

Os anos foram passando e a vida seguindo, alguns dos nossos atenderam ao chamado de outro pescador, Pedro, e foram pescar no paraíso. Enquanto esse Velho Trem atravessa o Pantanal, eis que um belo dia não pudemos mais embarcar. Fecharam nossa imponente e linda estação e os trens de tantas histórias seriam guardados em algum pátio. Empoeirados, virariam sucatas, deixando para nós só lembranças e uma enorme saudade. Nosso destino? Seguirmos em frente.

Agora, éramos maquinistas do nosso Trem e caberia a nós ajudarmos no embarque dos que estavam chegando. E embarcaram Roberto Bispo, Mauro, Minhano, Boreli, Almeida, Manduca, Balim, Lute, Adauto, Américo, Edgar e Dudu. Nas nossas Traias, Paólis, Daiwas, Lampiões, Gasometros, pedras de carbureto, fisgas, tarrafas mata-fome, alegrias e algumas tristezas, mas muitas saudades.

Saudades das queimas de fogos nas noites escuras à beira do Rio Paraguai, no rancho XV Binho, iluminando todo o Pantanal e também as nossas almas. Das pescas de corrico atrás dos grandes dourados, das pescas de rodada onde o barco desliza mansamente entre os vãos da bela ponte em Porto Esperança.

Nossa bela bandeira azul com certeza vai continuar sendo hasteada pelo nosso “colega”, Colombo, tremulando ao sabor do vento onde estivermos acampados. Ela representa que conseguimos levar adiante um belo sonho de caserna que um grupo de abnegados nos deixou como legado. O Grupo Pantanal. E criamos asas, retiramos dos calendários os dias comuns e transformamos em maravilhosos dias de pescarias.

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