Espécie é uma das mais procuradas pelos amantes da pesca oceânica
Por Antônio Amaral, o Tuba
Para pescar olho-de-boi procure sempre alguma estrutura, como parceis, embarcações naufragadas. Além de plataformas petrolíferas em regiões próximas do talude oceânico com profundidades de 50 a 150 metros. Eles podem ser encontrados em todo o Brasil, mas a região Nordeste é sem sombra de dúvida a melhor opção. Especialmente nos meses de março, abril e maio.
Na pesca com jumping jigs, de 100 e 500 g, o material deve ser reforçado. O molinete deve ser dotado de freio forte para conter as violentas corridas em direção ao fundo. Trabalhe os jigs com longos toques e recolhimento lento logo que o jig chegar ao fundo. Alterne para toques curtos e recolhimento extra rápido após alguns metros do início do trabalho.
Outra possibilidade é a iscas vivas e pegas no local. A técnica é relativamente simples e consiste em se localizar o cardume com a sonda. Baixe a isca na profundidade em que os peixes se encontram (normalmente entre 5 e 10 m acima do fundo) e esperar o ataque.
A parada para esse tipo de pescaria é confeccionada com linha mono de 1,00 ou 1,20 mm, com cerca de 4 metros e um anzol live bait ou circle hook de 10/0 ou 12/0.
Isso dá liberdade para a isca viva, o que, no caso dos atuns, é muito importante, pois são peixes que se movimentam sem parar. A chumbada varia de 500 g a mais de um quilo, dependendo da profundidade e da força da correnteza.