Em meio às corredeiras e pedras, na fronteira com o Uruguai, podemos aproveitar uma pescaria desembarcada de dourados
Toda a pescaria tem seus desafios e suas dificuldades. Para cada peixe que objetivamos existe uma circunstância que o cerca. Esses ingredientes são um combustível, e quanto maior o sofrimento enfrentado para lograr o êxito em busca de um troféu, maior a alegria quando desta conquista.
Ir pescar dourados de barranco no Rio Quaraí é uma aventura dessas, capaz de instigar os meus pensamentos. Pois a dureza que lá encontramos é digna de uma batalha de gladiadores numa arena antiga. Já tive a oportunidade de relatar esse rio na matéria da Edição 257 desta revista, na qual tive a chance de conhecer este local de águas rápidas, corredeiras de pedras e arredios dourados. Este curso d’água divide o país dos Charruas com o Brasil.
Um bom tempo após essa visita, fui novamente à estância El Ceibo, do amigo Luiz Bastos, nas proximidades do povoado de Tomas Gomensoro, no departamento de Artigas, no Uruguai. O Pampa se mostra forte nessa região próxima a uma fronteira tríplice, estando também muito perto da Argentina, e a vastidão dos campos é outra beleza a ser intensamente contemplada.
Desta vez acompanhado de amigos que jamais viram o “rei do rio” ao vivo. A minha vantagem é de já conhecer o local. Na outra vez que estive aqui relatei como pescar o dourado de barranco, num local que proporciona esse raro encontro a pé. Agora desta feita, volto para matar a vontade de fazer mais uma vez esse tipo de pescaria. Tenho um dia e uma manhã para me encontrar de novo com o dourado do Quaraí.
Confira a íntegra desta reportagem na Edição 289 da Pesca & Companhia