Muitos pescadores encontram problemas no ato de iscar o corrupto
Por Vladimir Ferreira
Uma das grandes dificuldades encontradas quando se utiliza o corrupto como isca é a forma como iscar e o tamanho do anzol ideal.
Há algum tempo, um dos meus companheiros de pesca, João Cassiano, tio da minha esposa, inovou. Muitas vezes nos deparávamos com alguns problemas. Dependendo da pescaria que fazíamos, como ter um anzol pequeno ou grande. Ou mesmo de formato inadequado que não permita que a isca fique firme quando iscada.
Ele tentou a utilização de dois anzóis amarrados na mesma pernada, um bem próximo ao outro, que poderiam ser menores que os habituais. O problema é que algumas vezes, fisgadas eram perdidas e ainda não seguravam muito bem a isca na hora dos arremessos. Mesmo com a utilização do fio elástico.
Com o passar do tempo, algumas modificações ajudaram para que esse sistema ficasse ainda mais eficiente. Esta montagem recebeu o nome de tandem, palavra vinda do idioma inglês. Que pode ser traduzida como um que vem depois do outro.
Primeiro foi a amarração. Mesmo em anzóis de furo, a linha deve ser amarrada na haste. isso permite que fique mais compacto. Outra descoberta em relação a amarração, é que eles devem formar um ângulo de 90º, isso os torna ainda mais eficientes.
O interessante foi descobrir que diversas vezes o peixe só vêm fisgado pelo anzol de cima. Explicando assim algumas puxadas que não resultavam em peixes fisgados.
Hoje uso na maioria das vezes um anzol da Sasame Seigo Ringed, nº 4 (embaixo) e nº 6 (em cima).