Em plena época de reprodução, a espécie forma um imenso cardume migratório no Rio Paraná
Quem nunca durante uma pescaria não foi surpreendido com um fenômeno da natureza? O editor especial Pepe Mélega teve este privilégio durante uma pescaria no Rio Paraná. Enquanto tentava fisgar os dourados, ele teve uma grata surpresa de ver um imenso cardume de curimbas. Era plena época de reprodução.
Percorrer centenas de quilômetros é uma característica do curimba. As migrações durante o período reprodutivo ocorrem principalmente em épocas de cheias. As fêmeas liberam ovócitos e os machos os espermas em grandes quantidades. A partir de então, os óvulos são fecundados surgem as larvas. As sobreviventes dão origem ao peixe.
O curimba pode ser pescado nas bacias do Rio da Prata e do Araguaia-Tocantins. O nome sofre variações, conforme a região. Pode ser curimbatá, curimatã, “papa-terra” e outros. Seu hábito alimentar é simples: come o lodo no fundo dos rios e alguns grãos. Raramente ataca uma isca artificial.
A seguir, confira as imagens inéditas de um dos maiores cardumes de curimbas já encontrados pela nossa equipe: