Uma boa técnica para ser empregada na pesca de traíras ou de basses no fundo
Por Fábio Zurlini
O tempo passa e a cada ano um novo rig é lançado ou no Japão ou nos EUA. A montagem Texas Rig é um clássico que não sai de moda. Podemos aproveita-lo para pescar traíra e o arisco black bass.
A montagem continua firme e trazendo ótimos resultados na pesca do bass, aqui ou em qualquer local, por ser prática. Consiste em um anzol preso na linha principal e um peso desenhado para essa função, tem um desenho de bala ou projétil, chamado de bullet nos EUA.
O que tem mudado é o tipo de isca que o pescador tem utilizado. Eu dou preferência para as criaturas fabricadas pela marca japonesa Keitech. Quando trabalhadas no fundo, com o peso certo, são ótimas, pois tem uma boa apresentação de caída e arrasto.
O trabalho é simples: A vara deve ficar na posição 9 horas e levantada até 11 horas, com um movimento contínuo até fazer uma parada. Eu trabalho com uma puxada intercalada com uma parada breve parada no meio. A ideia é dar movimento para a isca no fundo , e atrair o bass ou a traíra que estiver no fundo.
Para o melhor aproveitamento, as varas devem ter no mínimo 6’6”. Utilizo uma vara de 6’10”, para linhas de 10 a 20 lb de ação rápida. Com essas características o arremesso fica facilitado e ainda ganhamos potência de fisgada.
O peso vai variar da profundidade. Pode ser de 3.5 ate 124 g, de preferência para os fabricados de tungstênio. São menores, compactos e mais sensíveis. Quanto às linhas, de preferência para o fluorcarbono. É sensível para a pegada do bass, possui pouca elasticidade e permite uma ótima fisgada.
Já o anzol pode ser offset, mas o mais importante não é a marca, e sim o modelo correto com sua isca escolhida. Não pode ultrapassar em 40 % o tamanho da isca.