Experimentar entre artificial e natural é o caminho, mas a cor d’água deve ser muito bem observada para definir
Escolher a isca para pescar dourado não costuma ser problema. Afinal, este predador de respeito dos rios da América do Sul ataca com certa facilidade se estiver com fome. No entanto, nem sempre vale a pena investir em apenas uma opção.
Durante a pescaria, a fartura de opções pode deixar o pescador indeciso. A escolha, no entanto, deve ser inicialmente determinada pelas condições d’água e pelas informações sugeridas pelo guia contratado.
Segundo o especialista Guilherme Monteiro, frequentador dos rios da Bacia do Prata na região sul do Brasil, além do Uruguai e da Argentina, opção de trocar a isca artificial pela natural (usualmente a tuvira) deve se dar com a “água mais suja”, enquanto que da natural para a artificial deve ser feita com o “rio mais limpo” e, sobretudo, com o peixe mais manhoso.
“Acho que a tentativa e erro é o caminho”, destaca Monteiro.
Em todos os casos o pescador deve levar pelo menos dois ou três conjuntos para cada modalidade, a fim de ganhar tempo. Quem vai tentar o dourado no arremesso (baitcasting), deve levar em consideração que a vara, a linha e até mesmo as qualificações da carretilha são apropriadas para lidar com iscas mais leves, recolhimento continuo e inúmeras repetições.
Em locais onde o corrico é permitido, o mesmo conjunto pode ser facilmente adaptado para a pesca de rodada.