Encontrar as rãs, no entanto, pode ser um empecilho dependendo de onde você morar
Uma alternativa de isca natural para a pesca da traíra é a rã viva. O anfíbio é resistente e, ao se debater n’água, chama atenção dos predadores, sobretudo dos maiores exemplares.
O uso de rãs vivas inspirou o desenvolvimento dos “sapos artificiais”, os frogs/softs. Elas são predadas por traíras em condições naturais, já que procuram os espraiados e as partes rasas das lagoas nos períodos de reprodução.
Então, como estes lugares também são habitados pelas dentuças, acabam virando presas fáceis, já que a pele macia é muito danificada com uma só mordida.
Segundo o especialista na pesca às traíras, Guilherme Monteiro, a forma de iscar é simples: “a rã deve estar inteira. Eu passo o anzol no couro do lombo do animal e cruzo as pernas pela pele”.
Uma boa sugestão de anzol é o de modelo maruseigo. O emprego do chumbo vai variar das condições do lugar escolhido.
Para adquirir as rãs, uma opção é consultar os ranários, locais especializados em criação de rãs para consumo ou até mesmo estabelecimentos especializados em iscas vivas.