Existem algumas circunstâncias que devemos evitar o uso de empates de aço flexível ou de qualquer outro material. Confira!
O emprego de empate de aço na pescaria é sempre controverso. Alguns defendem por uma série de motivos que são verdadeiros. Porém, como não se trata de uma “ciência exata”, existem momentos em que este acessório pode ser dispensado. Confira:
1 – A perda da sensibilidade pode ser comprometedora ao usarmos empates de aço flexível, ou até mesmo arames, na pesca de espécies ariscas, como pacus e piaparas. Devemos optar por linha monofilamento de maior espessura (80 lb por exemplo) ou, de preferência, fluorcarbono, que é muito resistente e invisível por refletir a água por todos os lados.
2 – Ainda referente à essa situação de pesca, ao usar anzóis pequenos, podemos perder mais sensibilidade se empregarmos um empate rígido. Mais uma vez o recomendado é usar uma linha mais espessa (monofilamento ou fluorcarbono), com bitola suficiente para passar pelo olho do anzol.
3 – Quando fizer pesca com iscas artificiais de espécies como dourados, traíras ou anchovas, dê preferência para o uso do líder de fluorcabono (80 lb) emendado na linha principal (use os nós de sua confiança) e atado diretamente no snap compatível. O empate de aço, ainda que bem flexível, atrapalha o trabalho da isca, independente de sua zona de atuação (fundo, meia-água ou superfície).
4 – Na pesca oceânica, ainda que tenha a presença de peixes com forte dentição, como barracudas, a maioria dos capitães evita o uso do empate para que ele não seja visto pelos atuns, por exemplo, e também não atrapalhe no trabalho natural da isca. Neste caso, opte por emendar uma linha mais espessa à principal e o deixe atado direto no anzol.