Isca artificial faz bastante sucesso na pesca da espécie e existem diversos modelos no mercado; saiba qual escolher para pescar muita traíra
Por Alex Koike e Fábio Zurlini
Quem gosta de pescar traíra deve sempre levar em conta o uso do sapinho. Esta isca artificial também pode ser chamada de “frog”, que significa “sapo” em inglês.
Os mais usados são os que possuem os corpos que lembram os de brinquedos plásticos para banho de crianças. O corpo oco protege o anzol de possíveis enrosco e possibilitam o uso em locais com muita vegetação ou estruturas. Desenvolvida originalmente para a pesca do black bass, faz muito sucesso com as traíras e também pode ser usadas para os tucunarés.
Uma boa forma para utilizar essa isca é arremessar ela sobre a vegetação e fazer com que ela venha saltando. Quando a isca passar por algum buraco no meio do mato deixe ela a parada, pois neste local é bastante propício aos ataques.
Apesar da eficiência, um ponto fraco é a sua resistência. Poucos ataques fazem com que a artificial fure ou rasgue, alterando a sua ação.
Infelizmente existem poucos modelos parecidos de fabricação brasileira, sendo uma delas a Bad Line. Em compensação existe um outro modelo de frog, muito eficiente e que chegam a ser mais resistentes às mordidas da traíras, falo das iscas que possuem um corpo de madeira onde são presos anzois adornados por trailers.
O modelo mais famoso dessa categoria é a Cururu da OCL. A vantagem desse modelo é não furar ou ter o corpo rasgado na hora do ataque da traíra. Ela deve ser trabalhada com pequenos toques sobre a vegetação. Por ser provida de apenas uma anzol, as fisgadas são muito eficientes na hora da fisgada.
Um ponto positivo dessa isca é poder trocar o anzol e as argolas quando apresentarem algum desgaste.