Sugestões de rios e equipamentos com dicas para uma incrível pescaria
Os peixes de couro constituem uma variedade imensa na biodiversidade do Brasil. Eles podem ser encontrados tanto em água doce quanto na água salgada. Mas a maioria dos pescadores vai atrás dos “bagres” que vivem nos rios e represas.
Afinal, quem nunca se emocionou ao fisgar um gigantesco jaú ou ainda sonha em pescar um bagrão?
Por isso, a Pesca & Companhia pesquisou algumas respostas e preparou um pequeno tutorial para você realizar este sonho. Existe uma variedade de equipamentos e de iscas para capturá-los.
“Depois de fisgado o peixe de couro em geral não se entrega facilmente, são intermináveis minutos de pura adrenalina, nos quais os equipamentos pesados garantem o sucesso no embarque dos bichões”, revela Maicon Bianchi, pescador do staff.
“Peixes vivos ou em pedaços como isca são ótimos para fisgar os peixes de couro. A isca natural sempre rende melhores resultados com eles”, destaca.
Confira dicas de points e de equipamentos para essa pescaria!
Melhores rios para peixes de couro:
Rio São Benedito, Rio Iriri, Rio Teles Pires e Rio Xingu (Pará);
Rio Negro – Amazonas. Rio Araguaia, em Goiás e em Mato Grosso.
Para os fãs dos surubins: Rio Paraná, na Província de Corrientes na Argentina, e Rio Uruguai, na fronteira entre Argentina e Uruguai.
Podemos encontrar grandes exemplares de pirararas e pintados nos pesque-pagues. Nesses locais também fisgamos bagres menores, como cacharas e catfishs.
Peixes maiores: piraíba, pirarara, pintado e jaú (os principais).
Peixes menores: barbado, jundiá, jurupensém, palmito, bargada, entre outros.
Equipamentos recomendados de uso geral
Pesca com isca natural para grandes exemplares no rio ou pesqueiro:
Vara com 6’6” de comprimento para linhas de 60 lb de resistência.
Linhas 0,90 mm de monofilamento.
Carretilha ou molinete com capacidade de 100 a 120 m da linha acima descrita.
Os anzóis de número 8/0 a 12/0 com empates de aço, com 15 a 25 cm.
Chumbos de tamanhos variados, dependendo da correnteza.
Para pescarias de exemplares menores no rio ou pesqueiro:
Vara com 6’de comprimento para linhas de 35 lb de resistência.
Linha 0,50 mm de monofilamento. Pode ser também multifilamento de 40 lb ou 50 lb.
Carretilha ou molinete com capacidade de 100 a 120 m da linha descrita.
Os anzóis de número 7/0 com empates de aço de 50 lb, com 15 a 25 cm.
Chumbos de tamanhos variados, dependendo da correnteza.
Iscas mais comuns no rio: tuvira, minhocoçu, piau, papa terra (curimba) e traíra. Os peixes podem ser iscados inteiros, em pedaços ou em filés.
Iscas mais comuns no pesque-pague: salsicha, tilápia, lambari e tuvira.
Dica: O empate de aço de até 50 lb é importante na pesca feita nos rios, principalmente se o peixe procurado dividir o mesmo território com dourados. Os “reis do rio” podem surpreender o pescador nessa pescaria.
Pesca com isca artificial
Varas para pesca vertical com jigs com 6’ de comprimento para linhas de 25 lb de resistência.
Linhas 0,25 mm a 0,55 mm de multifilamento com líder de fluorcarbono de 0,55 mm
Carretilha com capacidade de 100 a 120 m da linha acima descrita.
*Corrico, na Argentina: Vara com 6´6´´ de comprimento para linhas de até 40 lb de resistência. Linha de multifilamento de 30 lb. Não se esqueça do empate de aço de 50 lb.
Iscas artificiais: crank bait, jigs, tube jigs e jumping jigs de 20 a 60 g. Plugs de barbela longa para o corrico.
Dica I: as crank baits são irresistíveis para predadores como pintados e cacharas. Ambos costumam atacá-las quando o pescador faz arremessos perto das saídas de corixo, em especial na região do Pantanal.
Dica II: Para a pescaria de corrico é fundamental usar iscas maiores, plugs de até 30 cm com barbela longa. O segredo é deixar a isca rente ao fundo e ter paciência com os iminentes enroscos.