Este fascinante peixe de couro também costuma dar as caras em ambientes artificiais
Por Alexandre Olo
Costumo avaliar que na pescaria de pirarara em pesqueiro podemos utilizar uma grande infinidade de iscas, uma vez que elas comem quase de tudo. Como exemplo disso, podemos citar várias opções que já obtiveram sucesso, tais como: minhocas (costuradas e vivas no anzol), queijo prato ou mussarela, salame, mortadela, minhocuçu, tuvira, fígado de frango, ovo cozido e até mesmo com massa já presenciei algumas capturas.
No entanto, assim como toda espécie, podemos destacar em seu cardápio variado algumas iscas que são as suas favoritas e que, com certeza, não podem faltar:
Cabeças de peixe: normalmente de tilápias, que podem ser encontradas em feiras-livres e que devem ser de um tamanho razoável. Ou seja, nem muito grande e nem muito pequena (entre 7 e 10 cm mais ou menos).
Guelras: Quando retiradas de peixes que pesem entre 500 g e 1 kg costumam ter o tamanho perfeito. Evite congelar, pois acabam perdendo o odor que costuma ser um excelente atrativo.
Salsicha: Em alguns pesqueiros pode até ser considerada como a isca favorita da espécie, até mesmo em comparação com as duas anteriores. Isso se deve a uma situação muito corriqueira que acontece com certa frequência nesses locais. Antes de ir embora, muitos pescadores costumam dispensar as salsichas que sobram na margem ou borda do lago, deixando assim as pirararas, que têm como um de seus locais preferidos justamente esses pontos.
Curiosidade: Quando pequenas, podem até mesmo ser fisgadas usando massa ou ração como isca, principalmente quando são alimentadas dessa maneira desde o início e convivem em um mesmo tanque juntamente com tilápias e os redondos.