Fisgar um peixão é um prazer imensurável. Mas a etapa seguinte, a briga, deve ser feita com cuidado e com muita atenção aos detalhes
Por Alex Koike
Uma maneira básica de brigar com o peixe é trabalhar a vara sempre num ângulo próximo de 45º a partir de sua cintura. A explicação vem da necessidade de manter o caniço posicionado em um ângulo que permita sua plena funcionalidade. Caso contrário, o pescador coloca em risco a linha, a carretilha ou o molinete e a própria vara.
O ideal é, a partir da própria cintura imaginar um linha, manter a vara no ângulo de 0 a 45º, esta é a zona em que o equipamento irá executar a sua função de brecar o peixe, e fazer com que a linha e o restante do equipamento, inclusive o anzol, não tenham suas resistências comprometidas.
Num ângulo abaixo da linha da cintura, menos de 0º, você vai dar a ponta da vara, a apontado para a direção do peixe, toda a força do animal será depositada diretamente na carretilha ou molinete, sem a intermediação da vara, aumentando o impacto direto sobre a linha.
O contrário, acima de 45º, a vara começa a chegar em seu limite, há pressão para controlar os movimentos do peixe pode ficar perigosa e há risco de quebra do equipamento.
Briga suja
A maioria das espécies quando fisgada busca a proteção das estruturas submersas. Algumas delas, vão além e chegam até a se entocar.
Para os peixes dessa categoria, como garoupas e badejos – na água salgadas; e os jaús – na água doce, a primeira providência é trabalhar com um equipamento mais reforçado e freio bem apertado.
Os primeiros minutos são primordiais. É preciso impedir que o predador se aproxime qualquer centímetro da estrutura, evitando que ele entre em algum obstáculo ou raspe e quebre a linha em algum lugar.
O pescador precisa agir rápido e com contundência para afastar o peixe da estrutura. Somente, alivie a briga quando tiver a certeza de que você está brigando com o peixe em uma área mais limpa.