Muitos modelos estão disponíveis nas lojas e o pescador deve ter bons critérios para eleger o ideal
Escolher o anzol é um ritual importante da pescaria. Porque existem diversas variáveis que o pescador deve levar em conta. Esta atividade, por sinal, se dá há milhões de anos, quando os humanos inventaram o primeiro modelo.
Você deve ter em mente que o formato, o diâmetro do arame, o tamanho e outros detalhes são feitos em função das características do peixe e da pescaria que pretende fazer. Existem muitos modelos à disposição nas lojas, justamente para atender essas demandas. E aí vai da análise de cada um. É importante também ter vários modelos no estojo.
Por exemplo, o anzol de robalo (o famoso shinner ou wide gap) é bem angulado, tem arame fino e muito afiado; foi criado para ser usado com iscas vivas e frágeis, como o nosso lambari e os camarões; por este motivo a espessura do arame é menor, para manter a isca viva por mais tempo e tem uma larga abertura para ajudar na fisgada.
Já os modelos do tipo live bait ou octopus também são feitos para pescarias com peixes vivos, porém mais resistentes, por isso são anzóis mais robustos. Estes também suportam mordidas mais fortes de peixes com dentição destacada.
O mesmo acontece com o chinu, que é reforçado, ideal para iscas como coquinho e outros frutos para a pesca dos pacus e tambaquis, peixes de forte dentição.
O anzol circular oferece a vantagem de ter alta eficiência na fisgada, além de possuir um formato que dificilmente o peixe irá engoli-lo. Ou seja, é mais seguro, especialmente para quem pretende devolver o animal vivo à natureza.
Já os anzóis para a pesca com isca soft variam conforme o formato da isca empregada, assim como muitos dos modelos usados para montar as iscas de fly.