Quem vai em busca de grandes dourados, peixes de couro e também pesca com iscas artificiais deve seguir estas dicas
A pescaria no Rio Paraná, na província de Corrientes, na Argentina,é cada vez mais difundida entre brasileiros. Qual equipamento levar?
A modalidade mais praticada é o corrico. Por isso leve um conjunto composto por varas de 6’ a 6’6”, indicadas para linhas de 30 ou 45 lb. Opte uma carretilha ou até um molinete com capacidade para mais de 200 m da linha escolhida, sendo que o ideal é a multifilamento de 0,22 mm ou 0,25 mm. A linha fina ainda vai ajudar para que a artificial atinja a profundidade desejada mais facilmente do que se estivesse usando uma mais grossa.
Para quem curte a rodada com isca viva a vara pode ser a mesma usada para o corrico, mas uma que tenha ação rápida é melhor.
O tamanho pode ser de 6’ a 7´ para linhas de 25 a 30 lb. Prefira os modelos maiores para uma fisgada mais eficiente. Utilize carretilha ou molinete abastecido com pelo menos 120 m de linha 0,30mm de multifilamento. Se a escolha for pelo fio de náilon, pense em algo com resistência de 20 a 30 lb. Os anzóis devem ser de 8/0 a 10/0, com empate de aço curto 25 a 30 cm.
Já para a pesca de arremesso, que costuma render peixes que variam de 3 a 8 kg, o material recomendado para a região é o formado por varas de ação rápida, com resistência máxima de 17 a 30 lb, e com comprimento de 5´6´´ a 6’6” para molinetes ou carretilhas. Devem comportar cerca de 120 m de multifilamento de 30 lb a 50 lb ou náilon de 14 a 20 lb. É recomendável usar líder de 25 a 40 lb com cerca de 1 m de comprimento.
Na mala carregue artificiais de 7 a 15 cm, semelhantes às que você usa no Brasil para dourados, piracanjubas, piraputangas e tucunarés. Lembre-se de levar muitos modelos de meia-água e profundidade. Para evitar que a forte dentição desses peixes corte a linha, utilize um pequeno empate de aço com cerca de um palmo.