Separamos, na verdade, até mais que quatro indicações, mas elas podem ser “classificadas” num mesmo grupo; confira!
A pescaria de dourados com iscas vivas costuma ser muito produtiva. O pescador que reluta em empregar isca artificial, ou que ainda pretende ter um repertório variado, precisa levar em conta as melhores opções para atrair os exemplares. A seguir, enumeramos as iscas que sempre são promissoras.
Tuvira
Clássica! A tuvira pode ser chamada de morena em países de língua espanhola, ou mesmo de “espadinha” em algumas regiões do Brasil. Esta é uma opção fácil de ser encontrada em lojas especializadas, ou mesmo pode ser comprada com ribeirinhos no Pantanal. A tuvira deve ser iscada em anzol de tamanho que varia de 7 a 10/0 na maioria dos casos, conforme o seu tamanho. E também pode ser usada em anzol circular. Lembre-se de empregar um encastoado com aço flexível, uma vez que o dourado irá mordê-la e pode “quebrar” tudo com certa facilidade. A maneira de iscar deve ser a mais conveniente para o pescador e também aquela que apresenta ser mais certeira para a ocasião.
Piapara/Piau/Curimba
As três espécies são parecidas. Estas são as presas favoritas dos dourados. Muito importante: respeite o tamanho mínimo de cada uma das espécies, conforme a região. Porque numa eventual abordagem, o simples transporte destas iscas implica em fiscalização. Por isso, ao pesca-las para a finalidade de uso como isca, leve em sempre uma régua e faça tudo certinho.
Cumprindo esta dica, o ideal é usar pelo menos dois anzóis em uma montagem feita com girador triplo e cabo de aço flexível. Assim, um anzol deve ser inserido na região dorsal do peixe e outro próximo do rabo. Manter a isca realmente viva fará toda a diferença e a chance de fisgar o dourado, que a morderá em vários locais, aumenta.
Lambari/Sardinha/Tilápia
Lambari e “sardinha” são praticamente o mesmo peixe. No entanto, quem vai ao Pantanal pode se deparar com a opção da “sardinha” ou mesmo do “peixe branco”. Naquela região esta é uma excelente opção. A montagem pode ser mais simples. A mesma que é usada para tuvira já é o suficiente.
A tilápia, por sua vez, foi inserida nesta lista porque ela pode ser empregada em pesqueiros ou mesmo em rios onde ela divide espaço com os dourados. Por conta da criação da espécie em lâminas d’água, algumas acabam escapando e se tornam alimentos para os “reis do rio”.
Cascudo/Traíra
Estas duas opções devem ser colocadas numa mesma categoria porque possuem características semelhantes. Como assim, se são peixes bem diferentes? É que ambos também são predadores e por isso podem passar a impressão que afugentaram o dourado. Negativo! O dourado não resiste uma traíra iscada viva (desde que respeite o tamanho da espécie) e tampouco irá rechaçar um cascudo. Iscar a traíra não é problema, o pescador deve apenas tomar cuidado para não ser mordido.
Já o cascudo, muito empregado no Paraguai e na Argentina, pode ser iscado em pedaços ou mesmo em partes onde seu couro não tem espinhos, na região mais próxima de sua cabeça.