Existem pontos mais promissores e iscas mais produtivas para a captura da querida espécie
Por Guilherme Monteiro
A pescaria desembarcada de traíra em épocas quentes, como no Verão, costuma ser muito produtiva. Os drop offs proporcionam a melhor opção de captura, e a variação da altura do trabalho de isca se dá no tato, pois vamos sentindo ou mesmo visualizando as pedras para termos mais efetividade.
Nos cantos de lagoas, entradas e saídas de corredeiras e nos raseiros a possibilidade de ataques na superfície é mais ampla. Use zaras, poppers, sapos, softs ,e se por acaso perceber, que a efetividade de ataques não está boa, é hora de apostar em twitch bait – uma ótima solucão de sub superfície.
Em momento de menor atividade, as iscas de vibração são muito boas, principalmente chatter e spinner baits, assim com as montagens soft, especiais para peixes mais manhosos.
As explorações de pontos novos a pé, pelos barrancos, ou ainda por dentro d’ água, nos rementem ao desconhecido e ao novo. Sempre o ponto virgem é o mais promissor. Essa é uma máxima que instiga a imaginação, pois à procura de lagoas e estreitos perdidos, vamos ter uma interação total com a natureza mais preservada.
O local mais trancado, com a presença de pedras mais rasas e vegetação subaquática é o verdadeiro paraíso para o amante do bait casting. A abordagem tem de ser suave em alguns momentos, pois o peixe pode facilmente ariscar, devido às condições de aquário natural. Mas, muitas vezes, o frenesi é tanto que podemos ir caminhando em meio as dentuças que elas não dão bola, e as capturas no visual se dão ali, bem nas nossas pernas.
É preciso ter o espírito de equipe nestes deslocamentos, e um pescador deve ir pelo alto dos barrancos observando de cima, apontando para os demais onde estão as manchas pretas dos torpedos azulados.