As iscas podem também produzir ótimos resultados com outras espécies como piaparas e até mesmo pacus
Para uma boa pescaria de curimbas, um dos segredos é fazer boas massas. E para prepará-las, muitos pescadores usam como ingrediente principal a terra do barranco do rio onde estão.
Depois de colhida a terra, você poderá usá-la em algumas misturas distintas.
A primeira e básica consiste em adicionar farelo de arroz e água do rio, que deve ser posta aos poucos. Esta mistura é feita dentro do barco, com o uso de um balde e um remo (ou algo para mexer), que vai funcionar como uma boa ferramenta para mexer a massa. O passo seguinte é fazer as bolotas.
Depois jogue algumas delas na água e abasteça o cevador (de PVC ou de garrafa pet, o mesmo usado na pesca de piaparas).
Outra ceva simples é a que usa massa de bolacha. Ela pode ser feita de qualquer sabor: chocolate, branca, amendoim ou/ outras. É formada por 50% farelo arroz + 30% massa bolacha e 20% saibro+ água do rio. Misture tudo e faça as bolotas.
Com uma ou outra massa, a pesca de curimba com a técnica da mola é bastante produtiva. O maior segredo dessa técnica está no preparo de alguns itens. Em especial a montagem de um chicote curimbeiro.
O chicote é composto por uma pernada de linha de aproximadamente 1,5 metros de comprimento, com espessura de até 0,45 mm. Em um das pontas deve ser preso um girador e logo abaixo, cerca de 25 cm. Então, amarre uma mola, cuja função é segurar a ceva (massa).
Essa mola pode ser a mesma usada no acelerador do Fusca, que é fácil de encontrar e com preço acessível. Cada peça rende até três “molas”. Basta esticar e dividi-la em três partes iguais.
Depois de prender usando o nó único, passo a linha pelo meio da mola e a 50 cm dela. Logo, prendo dois anzóis (Mustad 92247) número 6. Um de costa para o outro atado. No final ainda prendo mais dois anzóis, presos da mesma forma que os primeiros.