Esta é uma preocupação recorrente, mas os fabricantes já se atentaram a este importante detalhe
O emprego da carretilha rápida é uma tendência de mercado. Muitos se preocupam com relação ao torque, a força que ela tem para, por exemplo, frear a ação do peixe. A boa notícia é que os fabricantes do mundo todo se atentaram aos dois detalhes: velocidade x força.
Então, antes de serem lançadas, as carretilhas passam por exaustivos testes. Portanto, não se preocupe com esse detalhe.
Na realidade, existe uma boa dica dada por Kevin VanDam, o maior campeão de torneios de bass da atualidade, que é a seguinte: usar carretilhas rápidas para iscas quem sejam trabalhadas com toques de varas e as de recolhimento lento para iscas de recolhimento contínuo.
A velocidade rápida vai ajudar a recuperar a linha ao final de cada toque, já o modelo de velocidade mais lenta tem mais torque, sendo recomendada para o uso de crankbait. Agora, para uma carretilha mais lenta repetir o mesmo efeito de uma mais rápida, vai exigir de você muito mais esforço.
Muitos perguntam: qual a regulagem ideal para o freio da carretilha? A resposta depende muito da espécie de peixe e onde vai pescá-la.
Uma regra básica é regular de 1/3 a 1/4 da resistência da linha, ou seja, a carretilha só vai liberar a linha quando o peixe fizer força superior ao estipulado.
Porém, peixes como as carpas, que possuem a boca mais mole e fácil de rasgar precisam que a fricção seja mais branda. Para peixes como o dourado, que são mais difíceis de fisgar, é preciso ter o freio mais apertado inicialmente.
Como nem sempre teremos uma balança para regular o freio, uma dica é apertar a fricção de maneira que quando é possível puxar a linha com a mão e sentir uma certa resistência, não pode estar “nem frouxo e nem apertado demais”.
Você deve deixar a fricção apertada, ao ponto do peixe não arrebentar a sua linha, quebrar sua vara ou abrir o anzol.
Depois que o peixe for fisgado o pescador aperta ou solta o freio conforme a necessidade do momento.