Técnica é empregada há muito tempo por pescadores de todos os cantos do mundo
O corrico é uma maneira de pesca das mais antigas e envolve muitas técnicas. Em resumo, sua prática é simples: o barco navega a uma determinada velocidade arrastando uma ou mais iscas, que imitam uma presa ou um cardume de pequenos peixes.
A prática é versátil e pode-se usar isca natural viva, morta ou artificial, com a vantagem de explorar locais novos, pelo fato de conseguir cobrir grandes áreas.
O segredo é acertar a velocidade e a distância entre as iscas e o barco. Normalmente a velocidade da embarcação fica entre dois e seis nós, sendo que as mais baixas tendem a trabalhar melhor a isca. Já a vantagem de estar a uma velocidade mais alta é a de cobrir uma maior área e até selecionar a espécie que se quer fisgar. Já a distância entre a isca e a embarcação fica de 15 a 100 m.
Após acertar velocidade e a distância, conduza a embarcação próxima às estruturas para fisgar o peixe. Essas estruturas podem ser visíveis ou não, como drop offs, parcéis e lajes achadas facilmente com sondas e cartas náuticas.
Entre os materiais recomendados estão varas reforçadas com taper, moderado a rápido. A escolha desses tipos ajuda na fisgada, por absorver bem o impacto do ataque, permitindo que a isca permaneça alguns segundos cruciais para a isca se ajeitar na boca do peixe e receber a fisgada. Outro equipamento que merece atenção é a carretilha ou molinete, que devem estar com o freio funcionando perfeitamente. Normalmente ele é regulado para liberar a linha em cerca de um terço da resistência da linha.
Quanto às iscas, a dica é que elas se aproximem do que o peixe está comendo, levando-se em conta principalmente tamanho e cor. Entre as iscas artificiais mais utilizadas estão os plugs de meia- água ou fundo com barbela metálica, colheres, jigs, e entre as naturais costuma-se usar pequenos peixes inteiros, vivos ou mortos, ou até mesmo filés recortados em formato de peixe.