Entenda como funciona essa forma de pescar para se divertir ainda mais
Por Alex Koike
Não importa se é no mar, água doce ou salobra, nada consegue igualar o ataque de um peixe em uma isca de superfície.
Além da emoção que elas proporcionam, esses modelos oferecem algumas vantagens incontestáveis.
A primeira, é a possibilidade de cobrir grandes áreas. Já a segunda, é a ajuda para identificar o comportamento do peixe no dia.
O peixe ataca uma isca de superfície porque identifica que ela está numa situação vulnerável, com poucas possibilidades de fuga, ou seja, ela só poderá ir para os lados, pois se afundar será pega pelo predador e acima está uma barreira que não pode transpor por muito tempo.
Em água doce, no geral, até uns seis metros é muito comum e produtivo. Dependendo da espécie e o porte dos peixes esse parâmetro pode aumentar ou diminuir.
Fazendo uma analogia, nadar cerca de 10 m ou mais não é um problema, pois seria algo como a gente dar 10 a 15 passos.
Porém, lembre-se, percorrer algumas distâncias pode ser perigoso, especialmente para os exemplares menores.
Isso acontece porque eles ficam expostos a ataques de predadores maiores.
Quando pescamos em lugares mais fundos também é preciso ter um paciência, trabalhar a isca diversas vezes no mesmo lugar, ou seja, é preciso provocar o predador.
Esse detalhe é importante porque o peixe pode estar ali, mas está menos ativo.
Para fazer com que ele localize a sua isca ou ainda fazer com que ele vá se locomovendo de forma mais lenta e segura até o momento e o local em que se sinta seguro para o ataque.
E na água salgada?
Já na água salgada, lembre que a profundidade pode ser indiferente. O que importa é o tipo de peixe e onde que eles se encontram.
Um exemplo disso é a captura de olhos-de-boi, que pode ser feita em lugares de 50 metros de profundidade usando poppers.
Já na pesca dos marlins as iscas são usadas no corrico na superfície em profundidades que muitas vezes passam de 1.000 metros.