Tuba e Juninho passam dicas importantes sobre este tema
O item que mais merece atenção para a pescar peixes grandes é a tralha. Para Tuba, “não adianta ter um conjunto superdimensionado para espécies de menor porte, porque não vai existir emoção. Mas não se deve ter uma tralha leve para fisgar os gigantes. Porque depois vamos ter que soltá-los nas melhores condições possíveis. Além do mais, sem o cansaço de uma briga muito longa e desnecessária”.
Como, então, encontrar o equilíbrio? A resposta varia de acordo com a espécie procurada e também com as estruturas da região. O pescador deve entender que o conjunto deve ser formado com resistência suficiente para o porte do “adversário”.
Quando o alvo for peixes de couro, os gigantes do oceano ou outras espécies que na primeira oportunidade correm para o enrosco, não é permitido vacilar: recomenda-se sempre usar um equipamento pesado, com linhas e líderes bem resistentes.
“É preciso saber sobre estrutura física do lugar, como velocidade da água para a época, como são os barrancos e o solo, se vamos pescar embarcados e desembarcados”, acrescenta Juninho.
“É a partir dessas informações que devemos pensar em tralha mais leve ou pesada. Na pesca desembarcada de peixes de couro, o equipamento deve ser o mais reforçado possível para brecá-los”, aconselha.
Atenção ao blank
Um detalhe bastante importante, quando falamos sobre a captura de peixes com peso na casa dos dois dígitos, é a escolha da vara com o blank ideal para agüentar as mais duras condições. Tem sido comum o uso de blanks que possuem uma combinação de grafite com boa porcentagem de fibra de vidro em sua construção, criando varas mais macias, com ação parabólica e que ajudam a cansar mais rápido o peixe.
Esse mesmo material também cansa menos o pescador e ajuda a preservar o material, especialmente a linha.