Especialistas na água doce (Juninho) e na salgada (Tuba) comentam o assunto. Confira as dicas!
Qual a melhor isca para pescar peixes grandes? Motivo de grandes debates, a dúvida entre usar artificiais ou naturais parece mesmo perseguir os pescadores. Ainda mais se o assunto for “peixão”.
O editor técnico da Pesca & Companhia, Tuba, tem opinião bastante radical para qualquer situação na água salgada: “Para peixe grande, sem dúvida, a isca viva é melhor. Ela tem cheiro, aparência mais atraente, enfim, é viva mesmo”.
Mas na água doce a regra muda. A artificial pode fazer a diferença em algumas pescarias, como a de grandes tucunarés, por fatores predominantes como alimentação e defesa de território. “A artificial instiga o predador a fazer a limpeza da natureza, eliminando fracos e doentes”, salienta Juninho.
Alvo de muitos pescadores, o dourado tem um hábito brutal. Às vezes o “rei do rio” mata a presa por prazer, sendo que nessas ocasiões ele é rápido e fatal. Se fizer isso em uma artificial, que geralmente tem a ”resposta” instantânea do pescador, ele acaba fisgado com mais precisão.
“Já com iscas naturais, se o pescador não souber desse costume do dourado e demorar um pouco mais para tentar a fisgada, o peixe mata a isca e vai embora”, acrescenta Juninho.
De qualquer modo, a escolha da isca deverá sempre depender do cardápio da espécie procurada na situação da pescaria.
Em águas limpas, a artificial tem maiores chances de se destacar. Caso contrário, em águas bem escuras ou sujas, os predadores usam o olfato para encontrar suas pesas. Assim, as iscas naturais se tornam imbatíveis.