Chuva, vento, água quente, fria, suja ou limpa afetam nossas ações durante as pescaria. Mas nós temos a solução sobre o que fazer nos momentos de adversidade
Por Pepe Mélega
É normal, quando marcamos uma pescaria, imaginar as situações em que vamos capturar o sonhado troféu ou as maneiras para fisgar mais peixes. Porém, também é normal chegar ao ponto de pesca e deparar com situações muito diferentes das idealizadas.
Quando essa reviravolta acontece, é comum ficarmos um pouco perdidos, sem saber o que fazer, levando mais tempo para encontrarmos uma forma para atrair o peixe.
Por isso, é importante se preparar para a maioria das adversidades – pelo menos as mais comuns – estabelecendo métodos de trabalho, que podem nos colocar em vantagem para embarcar o alvo tão desejado. É preciso entender como o universo conspira a nosso favor ou contra na hora da pescaria e as alternativas que temos.
Dia bonito, mas nem tanto
Os dias ensolarados são maravilhosos para os pescadores, mas nem sempre para os peixes – afinal esses animais não possuem pálpebras e nem usam óculos escuros.
Logo, a tendência é a frequência menor de ataques nas nossas iscas trabalhadas na superfície, ponto que a luminosidade é mais intensa e incômoda.
Nesse caso, a opção é levar sua isca para baixo – não necessariamente no fundo, mas o suficiente para a zona de conforto do animal. Na maioria das vezes uns 50 cm abaixo da superfície é o suficiente, principalmente se você já o viu subir no plug trabalhado e ele o refugou.
Dias com nuvens ou nublados sem vento, e até com uma leve chuva são uma ótima opção aos que se dedicam ao uso das artificiais. Nessas condições a luz é mais fraca a ponto de não incomodar os predadores nas suas subidas atrás das presas na superfície.
Outro problema comum em dias ensolarados e quentes é o pouco oxingêncio na água. Uma boa alternativa é procurar lugares onde há a incidência de vento ou pontos de entrada de água. Locais mais profundos também, novamente, podem render belas fisgadas.
A íntegra desta reportagem você confere na Edição 297 da Pesca & Companhia