Em meses mais frios a espécie fica mais ativa. Mas isto não quer dizer que você não pode pescá-los no calor também
Por Juninho
A pesca de curimba com a técnica da mola é bastante produtiva. O maior segredo dessa técnica está no preparo de alguns ítens. Em especial a montagem do chicote Astério, que leva o nome de seu autor.
Ele é composto por uma pernada de linha de aproximadamente 1,5 metros de comprimento, com espessura de até 0,45 mm. Em um das pontas deve ser preso um girador e logo abaixo, cerca de 25 cm. Então, amarre uma mola, cuja função é segurar a ceva (massa).
Essa mola pode ser a mesma usada no acelerador do Fusca, que é fácil de encontrar e com preço acessível. Cada peça rende até três “molas”. Basta esticar e dividi-la em três partes iguais.
Depois de prender usando o nó único, passo a linha pelo meio da mola e a 50 cm dela. Logo, prendo dois anzóis (Mustad 92247) número 6. Um de costa para o outro atado. No final ainda prendo mais dois anzóis, presos da mesma forma que os primeiros.
Como foi escrito antes, a mola é um cevador específico para sua linha. E vai atrair o peixe mais facilmente até os seus anzóis.
Mais detalhes
A isca nesse caso poderá ser a minhoca Califórnia de criame.
Nessa situação prefira varas de seis pés de comprimento e de ação lenta. Como as fabricadas com blanks que levam grande porcentagem de fibra-de-vidro.
Os modelos de ponta flexível, além de serem bastante sensíveis, o que ajuda a identificar até a pegada mais sutil, é excelente nas fisgadas. Isso acontece porque a blank amortece a batida do peixe, permitindo que ele fique por mais tempo com a isca na boca.
Diferente do que ocorre com uma vara mais rápida e dura. Isto oferece maior resistência ao peixe na hora da puxada e tende a retornar a posição normal mais rápido quando envergada.
Por isso a fisgada deve ser feita com um movimento progressivo, isso vai permitir que o anzol acomode melhor na boca do peixe. Comece erguendo a vara lentamente e aos poucos imprima a velocidade, terminando em um golpe seco.