Espécie é encontrada em diversas bacias brasileiras e rende boas “brigas”
Por Domingos Bomediano
Para garantir melhores resultados quando pescar corvina, o uso de um bom sonar ajuda muito. Embora mais no sentido de identificar as profundidades do que no da detecção de peixes. Em uma pescaria que fiz, o peixe esteve sempre nas profundidades, variando de 7 a 10 metros. Com isso, não descuidamos dessa característica e o sonar foi de fundamental importância.
Não nos valemos de cevas, mas no caso de corvinas é possível, podendo- se, para tanto, baixar um saco com sal grosso ou sal mineral usado na alimentação de gado. Tenha cuidado de furar em vários pontos para liberar aos poucos o fluido do produto.
O artifício é usado em duas situações. Sendo que uma é deixar a ceva previamente um dia antes e a outra é descê-la assim que se encontre um cardume. Segundo informações de amigos pescadores de corvinas, isso funciona e pode ser uma boa maneira de manter um cardume por mais tempo no mesmo local.
Quais iscas?
No uso de iscas vivas, uma vez encontrado um cardume, basta descer a isca até o chumbo bater no fundo. Para isso retire o excesso de linha e esperar o ataque. Se no local houver peixes, não tardarão em atacar.
De mesmo modo, o jumping-jig deve ser baixado até que se sinta bater o fundo, para em seguida começar a promover os trabalhos que consistem em dar toques súbitos, levantando a vara para fazê-lo subir cerca de meio metro, deixando-o cair novamente até sentir o fundo para repetir o mesmo trabalho.
O pescador pode e deve variar a altura e velocidade dos toques e o intervalo entre eles, sempre que notar diminuição nas ações.
São comuns os ataques quando o jumping-jig está caindo e, neste caso, quase sempre não se acerta a fisgada. Mas, quando o ataque ocorre na subida, é praticamente certa a captura. Bastando que não se relaxe a linha, seguindo com o recolhimento.