Uma das espécies mais populares dos pesqueiros e do Pantanal tem muitos detalhes peculiares
Confira sete curiosidades sobre o pacu:
1) Parente das piranhas – Pois é! Os pacus são primos das piranhas porque também são caracídeos da subfamília Serrasalminae.
2) Mais popular dos pesqueiros? – Pode ser que alguém questione se não são as tilápias as mais comuns, mas é fato que pacus são encontrados em praticamente qualquer pesqueiro ou pesque-pague. Eles se adaptaram muito bem aos açudes e poços artificiais, se alimentando e crescendo.
3) E o tambacu? – É um híbrido oriundo do cruzamento do pacu-caranha (o mais comum de toda a Bacia do Prata/Pantanal) com o tambaqui amazônico. Este é um dos maiores troféus dos pesqueiros e pode ultrapassar os 20 kg com certa facilidade.
4) E a patinga? – Também é um híbrido oriundo do cruzamento da pirapitinga amazônica com o pacu. Também costuma ser encontrada em pesqueiros.
5) Possui quase dez gêneros – O pacu pode ser encontrado em outros gêneros, como pacu-prata, pacu-borracha, pacu-ferrugem, pacu-caranha, pacu-peva, pacu-amarelo e outros.
6) Recorde não é de brasileiro – O recorde do pacu (Piaractus mesopotamicus), de acordo com a IGFA, é 10.21 kg. Foi um exemplar pescado no Rio Tarija (Bolívia), em 2008, pelo pescador Alejandro Linares.
7) Devorador de testículos? – Em alguns países do Hemisfério Norte o pacu e seus parentes ganharam a fama de “devoradores de testículos”. Mas não existem relatos no Brasil de ataques deste gênero e este rótulo é, na verdade, folclórico.