Não pense que para praticar a pesca de arremesso você precisa gastar muito dinheiro
Para o pescador econômico, não há desculpa para fugir das iscas artificiais. Existem no mercado quatro tipos que podem ser definidas como baratas e “pegadeiras”. Excelentes modelos estão disponíveis nas lojas por até R$ 20. Nada mal? Então fique atento ao conceito de cada uma delas e com pouco dinheiro abasteça seu estojo.
Jigs
Estas artificiais são formadas por anzóis com uma cabeça de chumbo ou de outra liga metálica e uma saia que pode ser feita com penas ou pêlos (naturais ou sintéticos). Com grande versatilidade, são capazes de capturar a maioria dos predadores. Seu trabalho consiste deixar a isca afundar até a profundidade desejada e em seguida fazer movimentos verticais. Ela pode fazer muita diferença quando os peixes estão sob forte pressão de pesca ou na entrada de frente fria. Pois o peixe estará com seu metabolismo lento.
Colheres
É provavelmente a primeira isca depois do fly. Ela tem o corpo metálico que vai atrair o peixe pelo reflexo do metal, que faz um trabalho oscilatório (de vaivém). Deve-se evitar que elas girem, pois poderão torcer a linha. Para que isso não ocorra, diminua a velocidade de recolhimento e utilize um snap com rolamento.
Spinners
Por normalmente serem iscas pequenas, fazem sucesso com espécies menores, como tilápias, saicangas, jacundás e lambaris. São formadas por uma haste central, colher giratória de um lado, um peso ao meio e, na outra extremidade, um anzol ou garatéia. Para evitar que as iscas torçam a linha, use snaps com girador.
Shads
São iscas artificiais com a forma de um peixinho. Frequentemente são dotadas de uma cauda achatada, que simula o nado de uma presa com perfeição. Para usar o shad, o pescador deve colocar uma cabeça de jig. O trabalho pode ser com ação contínua. Ou devemos deixar a isca afundar e dar longas puxadas com a vara.