Leve sempre em conta os mínimos detalhes para ter mais produtividade
Muitos detalhes influenciam o trabalho da isca artificial de superfície. E para perceber isso o pescador deve ficar atento a cada mudança e o que isso interefere no local em que você está acostumado a pescar.
O vento no geral é um fator muito importante e poucos pescadores dão valor. Ele contribui para uma água de melhor qualidade, mais oxigenada. Ao deixar a superfície da água encrespada, o predador se sente mais confortável para atacar sua presa.
Porém, em certos casos o vento pode limitar a sua pescaria. Se estiver muito forte vai atrapalhar a ação da sua artificial ou atrapalhar a apresentação da isca, especialmente na pesca com mosca.
Se o ponto estiver sob influência de uma corrente mais forte, evite usar iscas de trabalho lento, prefira as de nado rápido, simulando fuga, como uma zara, jumpping minows, hélices e semelhantes. Em locais com estrutura mais fechada dou preferência as iscas de trabalho mais lento como poppers e sticks.
A claridade também deve ser levada em consideração. Os peixes preferem pontos com uma luminosidade mais baixa, que seja mais confortável ao seus olhos. Por isso, não é errado dizer, que os melhores horários são pela manhã e o final do dia.
Também é comum que eles se locomovam durante o dia, como é o caso de predadores como o tucunaré e o bass atacam próximos à margem em alguns horários, em outros migram para o meio do lago. Por isso, alterar completamente a direção dos arremessos pode render algumas boas fisgadas.
Você pode tirar proveito dessas situação, como o eitor Tuba faz no mar. Ele sempre procura posicionar o seu barco do lado em que vem o vento. Arremessos a favor do vento são mais longos e nesse tipo de pescaria a distância é fundamental, pois desta forma você consegue trabalhar as iscas mais afastadas da embarcação e com menos possibilidade da mesma espantar os peixes.