Segundo a IGFA, aparelho é comparado a um “acessório” e não impediria a homologação de um recorde em caso de uso

O uso de drone é considerado “legal” pela IGFA. Mais: se com o uso do aparelho acontecer a captura de um exemplar como candidato a recordista, não haverá problema. Quem garante é a própria entidade. 

Existem na internet alguns vídeos nos quais pescadores usam drone para levar a isca até determinado ponto. Outros já recorrem para tentar fisgar o peixe. Mas há risco, porque um exemplar pesado pode afundar o aparelho.

Segundo a IGFA, o drone não oferece “vantagem nenhuma” ao pescador durante o embate com o peixe. O aparelho é equiparado ao “suporte de vara”, aos “outriggers” (empregado no corrico oceânico) ou até mesmo a uma “pipa”.  

Vale destacar que o drone tem sido empregado para fiscalização de pesca predatória em diversas regiões brasileiras. 

Burocracia

No Brasil, o drone está proibido pela ANAC em áreas povoadas e sobre aglomerados de pessoas. Para utilizá-lo em qualquer outra ambiente é necessário pedir autorização ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e preencher uma série de informações sobre o aparelho, como e onde ele irá voar. 

A utilização de drones sem autorização está sujeita às penalidades previstas na própria Lei 7.565/86 (Código Brasileiro de Aeronáutica), que inclui multa que varia de R$ 800 a R$ 30 mil, além de detenção, interdição ou apreensão do aparelho. Também está sujeito a ações de responsabilidade civil e penal.