Iscas artificiais costumam render bons resultados, mas, em algumas situações, podem não surtir o efeito esperado
Muitas vezes sacamos um jig da caixa na pescaria de tucunaré. Aí esperamos que o resultado seja positivo, por já termos o conhecimento de onde está o peixão. Uma, duas, três tentativas e nada do peixe atacar. O que está acontecendo?
Primeiramente fique atendo aos pesos dos jigs, pois cada um serve para uma situação diferente.
Por exemplo, os modelos de 5 e 7 g são ideais para serem trabalhados entre 4 e 5 m, em pontos de poucas estruturas, ou quando os peixes estão atacando mais lentamente.
Os jigs de 10 g são os mais versáteis e ideais para drop off e os paus solitários em 5 a 9 m de profundidade.
Já as artificiais de 14 g são boas se o tucunaré estiver caçando rápido em locais limpos de 3 a 6 m, ou acima disso. Em algumas pescarias o guia Braguinha captura peixes em lugares com pouco mais de 9 m, na hora mais quente do dia.
O trabalho usado é de pinchar a isca a 20 a 25 m de distância, deixar tocar o fundo e, se o peixe não atacar na caída, levantava-se o jig à meia-água, próximo das algas.