Elas são macias e lembram as iscas vivas, no entanto, podem frustrar o pescador que não consegue “concretizar” a captura
A pescaria com isca artificial soft vem ganhando novos adeptos. Muitos se aprimoram nas técnicas e pesquisam os detalhes para dar tudo certo. No entanto, outros reclamam por um detalhe. O peixe ataca, mas logo escapa. Aí surge a frustração e a crítica ao modelo de isca.
Esta perda se dá porque o anzol precisa perfurar a isca antes de também encravar a sua ponta na boca do peixe. A borracha empregada não pode ser dura ao ponto de dificultar a tarefa. Embora também não ser tão mole ao ponto de ter baixa durabilidade. Pesquise bem.
Existem muitos detalhes que podem fazer a diferença na pesca com isca artificial soft. Entre eles estão o comprimento da vara, a resistência/libragem e a ação, o diâmetro da linha, o peso das iscas e como elas são iscadas. Tudo isto influencia na fisgada.
Se a soft que você usar estiver com o anzol escondido no corpo, você precisa usar umas vara de ação mais rápida, potente, de comprimento acima de 6’3″ e 16 ou 20 lb. Isto para fazer com que o anzol rasgue o corpo da artificial e depois penetre a boca do peixe na hora da fisgada.
Se for usar uma cabeça de jig, deixando a ponta do anzol exposta, você pode usar uma vara mais leve, de 12 a 16 lb.
Além da vara outro item importante é a linha. Neste caso opte pelo fluorcarbono ou a linha de multifilamento, sendo que as duas proporcionam muita sensibilidade e boas respostas às fisgadas.