O fenômeno se dá quando chove na cabeceira de um rio e a “água nova” altera repentinamente a temperatura e o nível dos trechos seguintes
Para driblar o repiquete nas pescarias amazônicas, uma boa ideia pode ser empregar iscas artificiais do tipo soft. Os modelos swimming baits de várias marcas, cores e modelos, montadas em anzóis wide gap reforçado de 4/0 a 6/0 podem funcionar.
Para trabalhar essa artificial, o pescador optou por vara de ação média para rápida para linhas de até 25 lb, linha de multifilamento de 50 lb, que é uma grande aliada por ter elasticidade nula, e líder de fluorcarbono de 40 a 60 lb, que é mais resistente à abrasão. As carretilhas forram as de perfil baixo, com recolhimento de 6:2:1.
As softs foram trabalhadas em fundos de grotas, bocas de lagoas, onde geralmente se encontram vários obstáculos inacessíveis para as iscas convencionais.
Elas eram lançadas após ou até mesmo dentro das estruturas e com recolhimento contínuo, ora lento ora rápido alternado com algumas paradas bruscas, fazendo com que as iscas nadassem sob galhos, algas, troncos, empecilhos ali presentes para aguçar ainda mais o predador em seu ambiente de proteção ou até mesmo em sua atmosfera de caça.
Outra alternativa
Entre elas são as iscas de fundo, como rattlings e jigs, iscas que fogem dos padrões usuais para essa pescaria, em que a maioria prefere as de superfície e meia-água.
Basicamente, as iscas foram usadas nos mesmos lugares em se usam que as soft swimming bait, porém, ao trabalhar, deve-se evitar que elas afundem e acabem enroscadas. Outra opção é lançar a artificial para o meio do lago, margem, praias e bicos, lugares em que a possibilidade de travá-la em estruturas é menor.
O trabalho das rattlings e vibrations imprime uma forte vibração, atraindo o peixe a grandes distâncias. O trabalho dessas artificiais consiste no simples recolhimento contínuo, que deve ser alternado com paradas (para que a isca afunde) ou velocidades mais altas (simulando um peixe que está fugindo de alguma presa).
Já os jigs atraem os peixes que estão mais no fundo e que sofrem com bastante pressão de pesca. Além do recolhimento, pode-se pescar com toques, esperando a isca afundar até tocar o chão e em seguida dar um toque. Espere a isca tocar o fundo novamente para dar outra puxada.