Tambaquis e tambacus, os “tambas”, são os queridos do pesqueiros pelo Brasil inteiro. A escolha certa do material fará a diferença na pescaria
Tambaquis e tambacus são os favoritos dos adeptos dos pesques e pagues pela sua adaptação, força e tamanho. Existe uma legião de fãs que se organiza em times, clubes, associações com torneios próprios e abertos.
Mas o que usar para pesca-los e o que é o mais indicado para suas capturas em pesqueiros? Pesquisamos, perguntamos e fomos ao mercado descobrir o que é mais vendido para a pesca dos redondos nesssas condições.
Varas
Há uma unanimidade que elas devem ser longas, a partir de 7’ (2,13 m) de comprimento e muitos afirmam que 8’ (2,43 m) é o ideal. A resistência indicada seria de 40 a 50 lb e cabos em EVA – já que são empregadas na molidade de espera em diversos tipos de suporte. O comum é ser composta em duas partes. A explicação é o transporte que fica facilitado e não altera o desempenho.
Molinete e carretilha
O que se vê é, no mínimo, no padrão de tamanho 3 (30, 300 ou 3000). Alguns usam 4. O molinete aparece como preferência, porque muitos acreditam que a fixacão dele é melhor que a da carretilha. No entanto, os novos modelos de carretilhas de perfil baixo que possuem boa capacidade de linha levam vantagem pelo conforto – a ergonometria na hora da briga é um ponto sempre mencionado.
Linha
O multifilamento está liderando as escolhas – na resistência de 35 e 40 lb são os mais usados. No entanto, alguns pesqueiros vetam o uso. Por isso,há quem goste de usar monofilamento de náilon, já que a elasticidade é muito importante na briga com os grandes. A espessura 0,40 a 0,50 mm é a melhor indicação.
Líder
O espécime possui dentição destacada. Logo, ter um líder ou empate em material metálico é importante. Recomenda-se um flexível entre 40 e 50 lb de resistência. Há quem faça uso direto sem líder de náilon ou fluorcarbon, com intuito de a ligação da isca com a linha principal ficar “mais invisível”.
Anzóis
Há muitas opções. O modelo maruseigo e octopus sempre estão em evidencia padrão de 2/0 a 3/0. Mas sempre se trata de uma escolha pessoal.
Iscas
Aqui são diversas, desde as oferecidas pelo pesqueiro, passando por salsicha e mortadela. Massas diversas também são usadas. Nas artificias predominam as miçangas em diversas configurações, sendo as chamadas anteninhas as mais usuais.
Acessórios
Não podem faltar alicate para retirar o anzol, luvas são sempre indicadas, mas o indispensável a meu ver é um passágua ou puçá desenvolvido pela Miramar – é grande, prático e com um pega extra que facilita a retirada do peixe d’água. Há também o tapete, sim um tapete, feito de material sintético para manipular o pescado e solta-lo em segurança.