Existem falsas regras e crenças que muito pescador leva em consideração e deixa de aproveitar a pescaria
Confira as sete mentiras que muito pescador acredita:
1 – “Na semana passada a pescaria foi melhor”.
Quem nunca chegou numa pousada e ouviu do grupo que está saindo ou dos próprios funcionários esta célebre frase? Pode ter certeza que na maioria dos casos é mentira!
2 – “Iscas de hélice devem ser sempre trabalhadas em alta velocidade”.
Esta dica é muito comum, mas o “sempre” é o que pega. Na verdade, muitas vezes os peixes estão mais manhosos e só atacam as presas que demonstram pouca resistência. Neste caso, acelerar o trabalho da isca pode ser um erro.
3 – Equipamento caro faz pescar melhor.
Cuidado ao ouvir isto, sobretudo em uma loja. Quem faz a pesca é o pescador, não o equipamento. É claro que a escolha deve ser a melhor possível, mas muitas vezes as opções mais baratas são tão eficientes quanto às custosas.
4 – Pescar sem licença não faz diferença.
Sabe aquele amigo que fala “para quê licença, não tem fiscalização, não perca tempo”. Não dê ouvidos para ele. Pode ser que em algumas ocasiões ele conseguiu pescar e passou impune. Mas não espere para ver.
Pescar sem licença não é crime, mas rende multa e apreensão dos equipamentos – certamente muito mais caro do que o valor que você vai desembolsar para ter a carteirinha.
5 – Em tempo frio e chuvoso não pega peixe.
Esta é uma das maiores bobagens já ditas entre pescadores. É mais fácil e mais honesto o sujeito admitir que está com frio e certa preguiça. O peixe não foi embora da água. Está ali, talvez mais manhoso, mas se bem estimulado vai atacar. Como diz o famoso pescador Juninho: “só pega peixe quem pesca”.
6 – Equipamento leve aumenta esportividade.
Se você subdimensionar o equipamento para um determinado peixe, você pode estressar demais o peixe e no momento da soltura reparar que ele está quase morto.
7 – Carretilha mais rápida é sempre melhor.
Para toda isca de toque e que exige recolhimento, a carretilha rápida é, de fato, mais interessante. No entanto, com o trabalho da isca feito diretamente com o recolhimento, uma carretilha rápida não é a mais indicada.
Use como exemplo a marcha da bicicleta em uma ladeira: neste caso você vai precisar de uma marca leve – o que na pesca implicaria na carretilha rápida.
Já no percurso plano, que seria o equivalente a trabalhar uma isca de meia-água, você usaria uma marcha mais pesada para ter conforto e menos desgaste, o que podemos comparar com a carretilha mais lenta.