Entenda como o formato das lâminas, arame e cores podem interferir no trabalho dessa isca

Por Alex Koike

O spinnerbait é uma artificial bastante simples: é formada por um rubber jig e dele sai um arame com o formato em “V”, onde fica presa uma ou mais lâminas.

Essa isca simula um pequeno cardume, cria muito brilho e vibração, e por causa do anzol voltada para cima e o arame enrosca pouco.

Criada para o black bass, essa artificial é utilizada com sucesso para traíras, trairões, matrinchãs e mais recentemente para os tucunarés.

Pelos relatos, o spinnerbait surgiu em 1893, quando Jonh Hildebrandt, um encanador apaixonado pela pesca, pegou uma moeda de prata de um centavo e deu suas marteladas até formar os blades existentes até hoje: colorado, indiana e willow, que têm funções e cores diversas.

Jonh fez um buraco nas lâminas e prendeu a um arame com um anzol. Muitos riram dessa estranha engenhoca.

Até que ele começou a pegar peixes, que eram atraídos pelo brilho e vibração. Em 1899, o pescador deixou sua profissão de encanador e fundou a companhia Hildebrandt Lure.

Características

A lâmina willow é mais alongada e estreita e permite ao pescador um recolhimento mais rápido, podendo ser usada em lugares com águas correntes. Um dos destaques desse formato é o seu brilho.

A colorado tem um formato arredondado, produz uma grande vibração e não oferece tanta velocidade para o pescador no recolhimento rápido.

Ela é ótima para usar em águas sujas e pegar o peixe na caída do spinnerbait. Esse blade faz que o spinnerbait desça até o fundo em linha reta e girando, o que chama a atenção do animal.

Já o modelo indiana tem o formato semelhante ao da colorado, só que mais alongada; produz mais brilho e menos vibrações que a anterior.

Essas lâminas podem “marteladas”, o que ajuda a refletir mais a luz, ou lisas.

Entre as cores, o dourado é usado em águas sujas e com o dia nublado, sendo que o prateado em águas limpas e dias ensolarados. As pintadas de branco, laranja ou amarela são ideias para períodos de baixa luminosidade. Colheres escuras funcionam bem em dias nublados

Para finalizar esse texto, mas não o tema que é muito vasto, é importante lembrar que o diâmetro do arame e a sua flexibilidade também contribuem com a vibração da isca.