Evento contou com 500 mulheres, 15 barcos hotéis e cinco dias de pescaria no Pantanal do Mato Grosso do Sul
A Secretaria de Turismo do Mato Grosso do Sul, em parceria com a Joice Pesca & Tur, organizou o Anzol Rosa, que reuniu entre os dias 1 e 5 de novembro mais de 500 mulheres pescadoras em Corumbá (MS). A convite da Joice Santana, da Joice Pesca & Tur, a Pesca & Companhia foi conferir de perto cada detalhe do evento com a pescadora Cristina Arruda, que traz o relato sobre a experiência no Anzol Rosa.
Pesca & Companhia no Anzol Rosa, por Cristina Arruda:
Fomos eu e três amigas; Vivien, Pier e Fátima rumo à pescaria. Chegamos em Corumbá com mais de 12 horas de atraso porque nosso avião não pôde pousar no destino por conta do mau tempo. Fomos parar em Campo Grande, onde pegamos um ônibus para terminar a viagem. Era o dia das manifestações pós-eleição presidencial e tivemos que passar por quatro bloqueios na estrada! Na base da conversa, os manifestantes acabaram nos deixando seguir, mas perdemos o tão esperado “Esquenta Anzol Rosa no Migueis”, que dizem que foi um sucesso!
No dia seguinte, embarcamos no Kayaman, um barco-hotel impecável, com ar-condicionado em todos os ambientes, quartos superconfortáveis, sala de jogos, academia, sala de TV, três piscinas, bar com serviço de drinks diversos e capacidade para 50 passageiros.
O roteiro foi maravilhoso! Todas as noites foram temáticas, e a mulherada vestida a caráter. A comida era ótima e os 15 barco-hotéis tinham o mesmo cardápio para que todas tivessem a mesma experiência (Joice pensou em tudo nos mínimos detalhes!). Teve a “noite do rosa”, a “noite da onça” (com direito a teatro de feras), a “noite do branco” e por último a “noite tropical” na cobertura, com todos os barcos navegando iluminados em seu caminho de volta.
Dentre as programações, outros atrativos, como uma costela assada no fogo de chão feita também por mulheres e regada à cerveja, com direito ao show da dupla sertaneja “Maria Cecilia e Rodolfo”.
Outro ponto alto foi o plantio de 500 mudas de Ipê rosa na mata ciliar do rio Paraguai, atingidas pelos incêndios de 2020 e 2021. Fico só imaginando a beleza que ficará daqui a alguns anos, quando todas as árvores estiverem florindo. Com certeza deixamos nossa marca no Pantanal.
No último dia de pescaria, às 17h30, todas as pescadoras a bordo das voadeiras (estimo uns 150) nos reunimos no pôr do sol com direito a orquestra e balé… Sensacional!
Nessas alturas o leitor pode estar se perguntando… e a pescaria? Sim! Teve muita pesca com iscas naturais e artificias. Quem não sabia, aprendeu e pescou! As pescadoras experientes pegaram dourados, pintados, tucunarés e pacus, mas o peixe mais popular da temporada foi o abotoado… esse todo mundo pegou aos montes!
Em 2024 Joice Tur vai repetir a dose, e dessa vez aposto ainda maior!