Durante nove dias, os convidados viveram experiências únicas na grande biodiversidade da Amazônia para estimular o turismo na região
Com o objetivo de ampliar as opções e o conhecimento dos viajantes estrangeiros sobre os destinos e atrativos do Brasil, a Embratur realizou no final de novembro a primeira press trip com jornalistas e influenciadores especializados na pesca esportiva. Durante nove dias, os comunicadores norte-americanos – maiores consumidores deste segmento no mundo – viram de perto as belezas e experiências de Manaus, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, no Amazonas, cidades reconhecidas pelo ambiente favorável à pesca esportiva no Brasil.
Além de praticarem a modalidade em diferentes ambientes, com possibilidade de conhecer a diversidade de peixes da região, os convidados puderam visitar uma comunidade indígena, ver de perto o famoso boto cor de rosa, flagrar o Encontro das Águas, contemplar as vitórias-régias, entre outras atrações.
A ação conta com colaboração da Amazonastour, da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe), da companhia aérea Gol e do trade local.
“O Brasil é um paraíso em termos de biodiversidade. Os comunicadores viram peixes que não existem em outras regiões do mundo e podem escrever sobre essas experiências únicas para seus conterrâneos. A Embratur trabalha para que possamos exercer cada vez mais o potencial que nosso país possui para sermos protagonistas na atração de turistas estrangeiros neste segmento”, afirma o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.
De acordo com o governo do estado do Amazonas, o mercado de pesca esportiva movimentou mais de R$ 120 milhões em 2021/2022, com mais de 25 mil turistas visitando a região por causa deste segmento. A expectativa do governo local é que mais de 32 mil turistas procurem o estado entre 2022 e 2023 para praticar pesca esportiva, com movimentação estimada de R$ 160 milhões. A maioria dos turistas estrangeiros que vem ao Brasil para praticar a pesca esportiva é dos Estados Unidos (71,12%).
Acostumado a receber turistas estrangeiros em seu Barco Hotel, o sócio proprietário do Kalua, Ian Arthur de Sulocki, esclarece um pouco mais sobre o perfil do turista que costuma procurar a pesca esportiva. “Em geral, são viajantes que andam em grupo de amigos. Eles gastam entre 7 e 10 mil dólares e, normalmente, já vêm conhecendo a pesca que pretendem fazer. No Brasil, na água doce, os tucunarés de várias espécies são os mais procurados”, afirma Ian Sulocki.
Além da pesca de peixes exclusivos do Brasil, os turistas costumam se encantar com a fauna e a flora da Amazônia, além do grau de conservação dos ambientes de pesca, conforme relata Ian Sulocki.
Vale ressaltar que o mercado da pesca esportiva dos Estados Unidos movimenta mais de 49 milhões de americanos e é considerado a segunda atividade ao ar livre mais praticada do país. Já no mundo, a pesca esportiva é responsável pela receita de 200 bilhões de dólares e emprega cerca de 700 milhões de pessoas, de acordo com dados do Banco Mundial (2019). No Brasil, segundo a Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe), cerca de oito milhões de pessoas têm o hábito de pescar, sendo a pesca esportiva responsável por movimentar R$ 3 bilhões por ano, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos.
Informações: Embratur