Nova tecnologia promete informatizar relatórios e proteger os oceanos

Skaginn 3X desenvolve, junto com a União Europeia, a tecnologia SEASCANN

A União Europeia está disposta a investir em novas tecnologias voltadas para os pescadores. O objetivo é mapear melhor os peixes do continente, mas também preservar os ecossistemas. 

Um dos projetos está na Islândia, um país fincado numa ilha ao Norte do continente. Lá, cinco barcos de pesca testam uma tecnologia de última geração, com objetivo de recolher dados sobre a pescaria do dia. A escolha do local se dá muito por conta da parceria com a Skaginn 3X, que tem sede no país e desenvolve a tecnologia SEASCANN. 

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“Vivemos numa época de tecnologia em que tudo é digitalizado e registado numa base de dados, mas tanto quanto sei é a primeira vez que isso acontece no que respeita aos peixes selvagens”, disse Axel Freyr Gíslason, chefe de desenvolvimento de produtos na Skaginn 3X. 

O SEASCANN, como o próprio nome sugere, em inglês, sugere, é uma espécie de scanner aquático. Os animais entram na máquina, e características como espécie, tamanho e cor são anotados, sendo “fichado”.

As informações são enviadas na mesma hora para equipes na terra e outras embarcadas. Assim, de forma resumida, a tecnologia busca informatizar um processo que já existe, mas é manual. Por outro lado, há problemas técnicos com a operação.

“A maioria dos componentes, os computadores, câmaras de alta definição e outros artigos, não são concebidos para funcionar numa atmosfera densamente úmida e altamente salina. Tivemos de pensar fora da caixa para encontrar formas de ultrapassar estas contrariedades, para desenvolver tecnologia que reconheça o peixe em todas as condições”, completou Gíslason.

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