Alarmes podem ajudar a salvar golfinhos e toninhas das redes de pesca

Animais costumam entrar, acidentalmente, em redes de pesca

O Projeto Toninhas do Brasil, em parceria com pesquisadores, estuda um jeito de salvar os golfinhos “toninha” das redes de pesca. Os profissionais se inspiram em uma tecnologia já usada em países vizinhos: os pingers.

Este funciona como um alarme sonoro. Os golfinhos, vale lembrar, têm grande sensibilidade auditiva. No Brasil, os testes começaram em Santa Catarina, com cinco pescadores, que ajudarão na pesquisa por dois anos. As informações foram publicadas inicialmente pelo site “O Eco”. 

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Toninhas sofrem com redes de pesca

Os dispositivos com bateria emitem som de alta frequência a fim de manter os golfinhos longe das redes. Os sons são disparados aleatoriamente para evitar que os animais se acostumem ao barulho. 

“Neste trabalho dos pingers que a gente vai fazer agora, além de colocar pingers nas redes, nós vamos colocar um equipamento acústico, um equipamento autônomo que tem um detector de cliques, então ele fica full time ali, se passar uma toninha perto ele vai detectar e vai registrar”, explicou a coordenadora do Toninhas do Brasil, a bióloga Marta Cremer. 

As toninhas costumam entrar, acidentalmente, em redes de pesca. O projeto também busca entender o porquê disso, bem como afastar os animais dos riscos de extinção. 

As toninhas estão entres os menores mamíferos do mundo, com cerca de 1,6 metros na fase adulta e cerca de 70 kg. Os animais vivem em rios e oceanos, se alimentam de peixes pequenos, mas servem de comida para alguns golfinhos. 

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